Sexta-feira chegou cedo. Como o SAP(inho) dos Arcos é pequeno acabei por dormir nos bancos da sala de espera. Nada mau... obrigou-me a acordar cedinho e nada fresco.
Análises feitas aos níveis de açúcar e à tensão. Níveis normais ainda. Nada de novo. Entretanto, na noite de quinta-feira aconteceu uma pequena revolução esperada e pressentida há algum tempo dentro do CDS-PP.
Durante o dia passam alguns presidentes de Junta que me vêm dar algum alento, deixando palavras de incentivo. Talvez devido às preocupações internas e ao aniversário do filho do presidente do partido desta vez ninguém ligou (do partido obviamente) com excepção de Abel Baptista. Começa a doer não haver uma declaração pública de apoio de alguém do partido, mas mais uma vez, atribuo esse facto ao aniversário do filho do presidente.
Ligam-me da Rádio Valdevez a perguntar se ainda cá estou. Respondo que não... que não estava cá.... que já tinha ido embora. Que raio de lata!
Às 20:00 perfiz 3 dias completos de greve de fome. Não sei o dia de amanhã. Mas acho que é tempo de começar a pensar em sair de cena e deixar o palco vazio para que nenhuma negociação possa ser travada devido à minha greve.
Espero marcar uma conferência de imprensa para as 13:00 de sábado.
Mas ainda não decidi. Decidido está que amanhã a greve não acabará. Poderá, quando muito, ser suspensa de forma a que a minha greve de fome não sirva de argumento para uma ausência de negociações.
2 comentários:
«Decidido está que amanhã a greve não acabará»
Afinal acabou!
Não... não acabou: foi suspensa o que é diferente.
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